Lema para o ano de 2014: "O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." Filipenses 4:19.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Precisamos novamente de homens de Deus

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.
A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esses homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.
A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo.
Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.
PRECISAMOS NOVAMENTE DE HOMENS DE DEUS
Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.
A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.
Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.
O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.
E, quando vierem os libertadores… Serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo…


(A. W. Tozer)
(Revista Fé para Hoje, Número 1, Ano 1999)


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Eu sou a igreja! Uma heresia moderna


O inimigo de nossas almas tem imposto várias ideias na mente humana para destruir o Projeto de Salvação, desde o início dos tempos. Atualmente estamos vivendo uma época onde o individualismo impera em todas as áreas da nossa sociedade, dessa forma o inimigo tem usado isso para inserir na mente do homem um conceito totalmente herético. Com o avanço tecnológico onde o homem tem acesso imediato a ideias propagadas em sites, redes sociais, e-mails etc., isso tem feito com que uma nova doutrina herética se propague rapidamente nas pessoas. Já existem vídeos aparentemente bem organizados mostrando esse conceito, textos espalhados na internet e as pessoas preferem segui-los a seguir a Palavra de Deus, a Única Fonte Inspiradora da Verdade Eterna.  
O tema IGREJA é algo extenso, não iremos aqui tentar explica-lo. Por enquanto iremos nos deter apenas na heresia da atualidade cristã.

As pessoas se tornam a cada dia mais independente de ideias e ações, elas não querem seguir ninguém, a não serem seus próprios pensamentos. Nisto vemos um pecado que existiu em um rei de Israel, seu nome é Saul. Um dia Saul saiu para a batalha e tinha que esperar o sacerdote Samuel para oferecer um holocausto ao seu Deus, mas Samuel demorou sete dias e Saul cheio de boas intensões preferiu ele mesmo oferecer o holocausto e quando fez isso Samuel chegou e vendo aquilo muito se entristeceu. (I Samuel 13: 8-14)

A nova heresia diz: Eu sou a igreja! Posso escutar a voz de Deus em qualquer lugar, sou morada do Senhor, sou igreja!

Agora vejamos os fatos:
A palavra “igreja” deriva do latim acclesia. Sua ideia original vem do grego ekklesia. Sua utilização original designava uma “assembleia de cidadãos”. Era uma reunião de pessoas que visava resolver questões comuns. (Mateus 18:17) Posteriormente passou a designar “assembleia dos santos”. Porque a palavra ekklesia é composta de dois termos separados, a preposição ek, significando “fora de”, e o verbo klesia derivado do verbo kaléo (chamar), que significa “chamados”. Dessa forma, o termo ekklesia, quando aplicado à igreja, significa um grupo de pessoas “chamados para fora”, um povo separado por Deus para Si mesmo.

O que a Palavra de Deus diz:
“ E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”( Mateus 16:16-18) A igreja não era Pedro, mas o Próprio Jesus (Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo).

EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.  Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.(João 15: 1,5,6)

Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. (I Coríntios 12:27)

 À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: (I Coríntios 1:2).

Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18:20) Esse texto já nos diz tudo.

Amados, poderíamos citar dezenas de textos que comprovam que igreja não é uma pessoa em si, não vemos isso em nenhuma carta dos apóstolos no Novo Testamento. O próprio sentido etimológico da palavra estaria sem sentido.  

Há uma grande necessidade de lermos profundamente a Palavra de Deus, para não cairmos nas artimanhas do adversário.

Não sou a igreja!

O membro não é a igreja, ele faz parte da Igreja de Cristo, aquela que foi comprada pelo precioso Sangue  de Jesus. Deus abençoe a todos.

Por Marcos Antonio

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Homem do Deserto

Houve um homem chamado João, que foi enviado por Deus. João 1:6

O homem do deserto caminhava com a cabeça erguida. Bronzeado pelo calor do deserto da Judeia, seu olhar era firme e penetrante, estava acostumado a viver sozinho – uma voz solitária. Deus o enviou. Nascido de pais de idade avançada, Zacarias e Isabel, que havia muito tempo tinham abandonado a esperança de ter um bebê, ele foi o fruto de uma gravidez miraculosa. Deus o trouxe à existência; Deus tinha uma mensagem para aquela época, e ele foi escolhido para transmiti-la.

Sua vida, assim como a dAquele que João foi chamado a proclamar, foi interrompida no auge de sua mocidade. Apesar de curta, sua vida brilhou como uma candeia romana, brilhou na escuridão da Palestina do primeiro século. “João era uma candeia que queimava e irradiava luz, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz” (Jo 5:35).

Durante certo período, João foi imensamente popular. Multidões vinham de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região ao redor do Jordão para ouvi-lo e para ser batizadas para o perdão de seus pecados (Mt 3:5). Até os fariseus, meticulosos na observância da religião, e os saduceus foram vê-lo no deserto. Até mesmo os soldados e os cobradores de impostos (Lc 3:12, 14).

Tão grande era o entusiasmo popular que algumas pessoas começaram a se perguntar se João Batista não seria o tão esperado Messias. A atenção da hierarquia religiosa em Jerusalém se voltou para ele e decidiram enviar uma delegação até o deserto com a pergunta: “Quem és tu?” (Jo 1:19, ARA).

João, porém, por mais que brilhasse, não era a Luz. “Ele veio como testemunha, para testificar acerca da Luz, a fim de que, por meio dele, todos os homens cressem” (v. 7). João conhecia sua missão; ele nunca alegou ser mais do que Deus havia designado que fosse. Alguns de seus discípulos ficaram ressentidos quando Jesus entrou em cena e as multidões diminuíram ao redor de João. Mas João não se sentiu diminuído. “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30).

Deve ser uma experiência amarga ver sua popularidade diminuir pouco a pouco. Uma situação ainda mais difícil para ser enfrentada com dignidade é a de ser alvo da fúria dos governantes simplesmente por dizer a verdade. Isso aconteceu com João. Ele foi preso por falar contra a união ilícita do rei Herodes Antipas com a esposa de seu irmão Filipe. Essa figura solitária do deserto morreu sozinha no calabouço de Herodes. Uma vida desperdiçada? Não aos olhos de Deus!

Extraído de Meditações Diárias
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